terça-feira, 24 de agosto de 2010

UMA ANÁLISE DO SISTEMA LOGÍSTICO

Por
Johnatan dos Reis Pacheco
Matheus Gerhard de Araújo
Ricardo Machado de Souza Godinho
Wenderson de Oliveira Ferreira

RESUMO

O transporte de carga é uma atividade de extrema importância para o desenvolvimento da economia nacional. A logística possui esta sistemática, porém não se pode confundir logística e resumi-la em transporte. A logística é uma metodologia de agregação, cadeia de suprimentos e transporte, em visa de métodos para fornecimento de peças, periféricos e utilitários em geral, no âmbito empresarial e pessoal.
Este estudo prioriza uma análise do sistema dentro em empresas prestadoras de serviços lógicos e de sistemas empresariais que precisam elaborar uma estimativa de como submeter-se a melhor maneira na prática da logística.
O intuito primordial de tal instrumento de trabalho é a exposição desse sistema a titulo de conhecimento, como intitulado: Uma análise do Sistema logístico.
Este trabalho não tem em primazia a intenção de trazer conclusões do sistema tanto no que diz respeito à prática e a não pratica de tal ideologia, porém, ainda que não conclusivamente falando, a análise mostra as diretrizes a serem tomadas, comportamento de melhor e os de não adequações de certas praticas em tal desenvolvimento de exercício da atividade logística.
Portanto a amostra de tal trabalho é a analise do sistema a exposição para futuras análises do mesmo.

1. INTRODUÇÃO

A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar a lucratividade presente e futura através dos pedidos a baixo custo. Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a conseqüente satisfação dos clientes.

2. LOGÍSTICA

A Atividade Logística é regida pelos Fatores de Direcionamento (Logistic Drivers) para níveis maiores de Complexidade Operacional, como por exemplo, histórico de demanda dos produtos ou serviços, histórico da freqüência dos pedidos, histórico das quantidades por pedido, custos envolvidos na operação, tempo de entrega (lead-time), pedido mínimo, rupturas de abastecimento, prazos de entrega, períodos promocionais e freqüência de sazonalidades, políticas de estoque (evitando faltas ou excessos), planejamento da produção, políticas de fretes, políticas de gestão dos pedidos, análise dos modelos de canais de distribuição, entre outros.
As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios.
2.1 Definição
O termo logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos". Logística também pode ser definida como a satisfação do cliente ao menor custo total (Ferreira, 1986, p. 1045). Pode-se dizer então que os termos Logística e Cadeia de Suprimentos tem o mesmo significado, já que ambos têm a finalidade de satisfazer o cliente com o menor custo possível.
Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego logos, que significa razão, cálculo, pensar e analisar.
O Oxford English dicionário define logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos".
Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo da engenharia, gerando sistemas humanos ao invés de máquinas.
A evolução da logística empresarial tem início a partir de 1980, com as demandas decorrentes da globalização, alteração estrutural da economia mundial e desenvolvimento tecnológico, tendo como conseqüência a segmentação da logística empresarial em três grandes áreas:
• Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é “disponibilizar para produção”; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques.
• Movimentação de materiais: transporte eficiente de produtos acabados do final de linha de produção até o consumidor; sendo que fazem parte o PCP (Planejamento e Controle da Produção), Estocagem em processo e Embalagem.
• Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferência dos bens objeto de uma transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e no fluxo de informação associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos; em resumo é “tirar da produção e fazer chegar ao cliente”. Participam os setores de Planejamento dos Recursos da Distribuição, Armazenagem, Transportes e Processamento de Pedido.

2.2 História
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
Carl Von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam (...), que devem ser consideradas como uma preparação para esta".
É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".
Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra". Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios". Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.
O Almirante Henry Eccles, em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logística Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.

2.2.1 Evolução Histórica da Logística Empresarial
Até a década de 40 o mundo empresarial era caracterizado por:
• Alta produção;
• Baixa capacidade de distribuição;
• Despreocupação com custos;
• Inexistência do conceito de logística empresarial.
De 1950 a 1965 surge o conceito de logística empresarial, motivado por:
• Uma nova atitude do consumidor;
• Pelo desenvolvimento da análise de custo total;
• Pelo início da preocupação com os serviços ao cliente e de maior atenção com os canais de distribuição.
De 1965 a 1980:
• Consolidação de conceitos;
• Colaboração decisiva da logística no esforço para aumentar a produtividade da energia, visando compensar o aumento dos fretes, conseqüência:
• Crise do petróleo;
• Crescimento dos custos da mão-de-obra;
• Crescimento dos juros internacionais.
Após 1980:
• Desenvolvimento revolucionário da logística decorrente das demandas ocasionais:
• Pela globalização;
• Pelas alterações estruturais na economia mundial;
• Pelo desenvolvimento tecnológico.

2.3 Desenvolvimento
As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).
Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.

2.3.1 A Logística Organizacional Integrada
Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva, dinâmica, interativa, instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é, cada vez mais, uma necessidade para as empresas que queiram conquistar e fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida curto dos produtos obriga as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão. Os produtos rapidamente se tornam commodities, quer em termos de características intrínsecas do próprio produto, quer pelo preço, pelo que cada vez mais a aposta na diferenciação deve passar pela otimização dos serviços, superando a expectativa de seus clientes com atendimentos rápidos e eficazes. O tempo em que as empresas apenas se orientavam para vender os seus produtos, sem preocupação com as necessidades e satisfação dos clientes, terminou. Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar. Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da informação, “é necessária uma metodologia que consiga planear, implementar e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, armazenamento, stockagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente). De forma simplificada podemos identificar este fluxo no conceito de logística. No entanto, o conceito de logística tem evoluído ao longo dos anos. A partir da década de 80 surgiu o conceito de logística integrada “impulsionada principalmente pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em serviços de distribuição”.

Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi as Logísticas Reversas, que é a área da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura. A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias.
• Principais: Transportes, Manutenção de Estoques, Processamento de Pedidos.
• Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação.

2.4 A Importância da Logística
A logística está muito em voga ultimamente porque é considerada a última fronteira, ainda não explorada, para redução de custos de qualquer produto. Existem várias definições para logística e uma das mais resumidas diz que a logística é a rede de facilidades montada para movimentar materiais e/ou produtos acabados. Outra definição interessante e mais abrangente diz o seguinte : Trata-se do processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem de matérias prima, inventário em processo, produtos acabados e informações correlatas do ponto de origem ao ponto de consumo em conformidade com os requisitos do cliente.
Investir em logística é uma estratégia na qual empresas de transportes de carga no Brasil estão apostando pra enfrentar a virada do milênio. Em outras partes do mundo como EUA , Europa e alguns países da Ásia, a logística já se encontra num processo bastante avançado. Afinal de contas, temos que considerar o seguinte: quem vai providenciar a entrega dos produtos vendidos na era do e-commerce? Somente operadores logísticos bem estruturados serão capazes de vencer este desafio tanto em se falando de entregas locais como internacionais.
Quando falamos em desafio, nos referimos a movimentar os produtos e materiais com o menor custo e a maior eficiência possíveis. No quadro abaixo aparece uma demonstração da evolução dos conceitos em logística:


Evolução dos Conceitos
Fases Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6
Atuação Armazéns e
Transportes Distribuição
Física Logística
Integrada Supply Chain
Management Qualidade Total em Logística Enfoque no Planejamento Estratégico
Em Logística
Foco Operacional Tático
Gerencial Tático
Estratégico Mercado Consumidor Integração Total

2.5 A Relação entre a Logística e o Marketing
A logística é jovem como disciplina acadêmica e tem sua metodologia e raízes teóricas nos campos da matemática, da engenharia e da administração de empresas. A logística se preocupa com o modo pelo qual a administração pode prover melhor rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através do desenvolvimento de conceitos e métodos de planejamento, organização e controle efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem, visando facilitar o fluxo de produtos.
A logística é um assunto de grande relevância no setor empresarial, pois, se bem aplicada, possibilita o aumento do nível de serviço ao cliente e a redução de custos. Para Christopher (1999) e Bowersox (2001), a relação entre o marketing e a produção está evidenciada na própria missão de logística através de seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo, e através da melhoria das operações relevantes de produção e marketing.
A logística é constituída não apenas de grande número de atividades em uma organização, mas também necessita que estas sejam tratadas de forma sistêmica para que se possam extrair ao máximo os ganhos dela provenientes. O desafio é equilibrar as expectativas de serviços e os gastos de modo a alcançar os objetivos do negócio.

2.6 A Estratégia Logística
A utilização de estratégias para os diversos segmentos das empresas é muito importante visto que sem um direcionamento ou um objetivo dificilmente chegará a permanecer por muito tempo no mercado ou logrará êxito em seus negócios. Segundo CHOPRA e MEINDL, para que uma empresa seja bem sucedida, a estratégia logística e a estratégia competitiva devem estar alinhadas. Se esse alinhamento não é alcançado, surgem conflitos entre os diferentes objetivos funcionais. A estratégia competitiva define o conjunto de necessidades do consumidor que a empresa pretende satisfazer através de seus produtos e serviços. Já a estratégia logística de uma empresa está relacionada com a redução de custos diante do fluxo de materiais e informações do processo logístico. O alinhamento estratégico ocorrerá quando a empresa estabelecer o equilíbrio entre ambos os objetivos, redução de custos e nível desejado de atendimento ao cliente, ou seja, responsividade x eficiência. Quanto maior for o nível de atendimento aos clientes em uma empresa, mais responsiva ela será, porém, maior serão os custos gerados pela mesma.
Ao contrário da responsividade, que aumenta os custos, está a eficiência, que visa à redução dos mesmos. A figura abaixo mostra a busca pelo equilíbrio entre eficiência e responsividade.

2.7 Visão da Logística
A logística poderá ser o caminho para a diferenciação de uma empresa aos olhos de seus clientes, para a redução dos custos e para agregar valor, o que se refletirá no aumento da lucratividade. Uma empresa mais lucrativa e com menores custos estará, sem duvida, em uma posição de superioridade em relação aos seus concorrentes.Porém, a logística por si só não alcançará esses resultados, sendo necessário que esteja inserida no processo de planejamento de negócio da organização e alinhada com os demais esforços para atingir sucesso no seu segmento de atuação. Não está se propondo que a logística seja a tábua da salvação de um negócio mal organizado e gerenciado, mas sim que seja vista como uma opção real já adotada por muitas empresas e até mesmo, por países para o desenvolvimento do aumento da competitividade, porque competir é preciso, e portanto, uma realidade que não pode mais ser ignorada .

3. AQUISIÇÃO DE COMPRAS

A administração de compras ou gestão de compras é a atividade responsável pela aquisição de materiais e matérias-primas dentro da empresa de acordo com as políticas específicas a cada organização, incluindo os cálculos relacionados à despesa com estocagem e depreciação, análise dos sistemas de custeio e avaliação das instalações. Parte essencial no processo de suprimentos, a administração de compras possibilita um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis na empresa evitando-se gastos desnecessários com a aquisição de materiais, depreciação e estocagem. Cabe ao administrador de compras planejar as aquisições de forma a realizá-las no tempo correto, na quantidade certa e verificar se recebeu efetivamente o que foi adquirido, além de trabalhar o desenvolvimento de fornecedores.
Para isso o administrador deverá manter um fluxo contínuo de suprimentos de modo a atender a demanda da produção evitando excedentes, que podem gerar custos, e gerando um mínimo de investimentos a fim de não afetar a operacionalidade da empresa. Caberá ao profissional ainda administrar os contratos com os fornecedores e realizar as negociações de forma justa e honesta, garantindo sempre as melhores condições para a empresa, principalmente no que se refere às condições de pagamento equilibrando preço, prazo e qualidade.
Desta forma, a empresa terá garantidos o aumento em sua produtividade, pois não haverá o problema de falta de materiais e perda de prazos, além de realizar compras com o menor custo possível impactando diretamente no faturamento final da organização.

3.1 Lei da Oferta e da Procura

A Lei da Oferta e Procura, também chamada de Lei da Oferta e da Demanda, é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto - isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a oferta. A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.
estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações de preço.
Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.

Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:
• Os desejos e necessidades das pessoas;
• O poder de compra;
• A disponibilidade dos serviços – concorrência;
• Existência de produtos complementares ou substitutos;
• A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado;
Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a freqüência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.

3.2 Ciclo de compras

Fonte: www.wikipedia.com.br

‘ O processo de aquisição de materiais, sejam eles de qualquer tipo, é definido pelo ciclo representado na Gráfico 1. O ato de comprar deriva de uma tomada de decisão baseada na observação de certos factores. Estes podem ser orientados em 3 categorias de exigências:
• Quantidade
A evolução dos mercados é a condição que determina a quantidade a adquirir, sendo que esta sugere de forma preponderante a maneira de como o produto será utilizado. O custo de produção é então fortemente influenciado pela quantidade adquirida.

• Preço
As exigências de preço têm por base o estudo do produto perante os desenvolvimentos de mercado e o seu valor econômico.

• Funcional
A exigência funcional é a categoria mais importante por ser aquela que regula as outras exigências. No que diz respeito ao produto, a alienação da sua forma com o seu desempenho revela dificuldades para uma prospecção de sucesso, isto, porque o mesmo passará pela satisfação a níveis estéticos ou práticos por parte do cliente. Destaca-se ainda a interligação existente entre a funcionalidade e a qualidade para que o produto tenha êxito no mercado. Com vista à obtenção de qualidade, o planeamento surge como principal factor por tratar do projecto, produção e utilização do produto. Posto isto, o produto é então avaliado qualitativamente pelo consumidor final.

3.3 Seleção de fornecedores

Em vários setores da economia, o principal fator para escolha ou manutenção de um fornecedor costuma ser o preço de seus produtos e serviços. No caso do segmento industrial, entretanto, outros fatores além do preço devem ser levados em conta por parte do empresário.
Na indústria, o preço dos produtos e serviços, apesar de ser um fator importante na
escolha e/ou manutenção de um fornecedor, deve ser acompanhado da análise de outros fatores igualmente importante:

3.3.1 Fatores que devem ser analisados para a escolha de um fornecedor:
- Distância;
- Referências;
- Qualidade dos produtos ou serviços;
- Capacidade de fornecimento;
- Preços e prazos;
- Formas de pagamento e de entrega.

Muitos estabelecimentos industriais utilizam-se da compra a prazo ou da prestação de serviços com pagamento parcelados como forma de financiarem sua produção. Isso ocorre em virtude dos juros praticados por seus fornecedores nessas operações serem, normalmente, menores do que os praticados pelos bancos e/ou instituições financeiras.
Além disso, nas compras ou prestações de serviços com pagamentos parcelados não é necessário a apresentação de garantias e outros procedimentos burocráticos exigidos pelos bancos e/ou instituições financeiras para a concessão de crédito.
Portanto, o oferecimento de condições de pagamento também é um fator importante no processo de escolha ou manutenção de fornecedores por parte da indústria.

• Qualidade dos produtos e serviços:
A indústria é diretamente responsável pela qualidade dos produtos que ela coloca no mercado. Assim sendo, é essencial que ela trabalhe com matérias primas, insumos e serviços de qualidade no seu processo industrial. A utilização de produtos ou serviços mais baratos, mas de qualidade inferior acabará comprometendo também a qualidade dos produtos industrializados, o que gerará problemas com seus consumidores e com a imagem dessa indústria no mercado, levando à perda de clientes. Portanto, além do preço e das condições de pagamento, a qualidade dos produtos e serviços fornecidos pesará na escolha ou manutenção de um fornecedor.

• Capacidade de cumprir prazos:
É comum que a indústria tenha prazos definidos para atender seus clientes. Dessa forma, é essencial que os fornecedores dessa indústria respeitem e cumpram os prazos combinados, caso contrário o atraso de um fornecedor comprometerá também o cumprimento do prazo da indústria com seus clientes, o que resultará em prejuízos com cancelamentos de encomendas e perda de clientes. Assim, a capacidade de cumprimento de prazo também é um fator que deverá ser levado em conta no momento da escolha ou manutenção de um fornecedor.

• Logística do fornecedor:
No caso dos serviços de transporte de uma indústria, o fornecedor desses serviços deve ter capacidade de entregar os produtos e mercadorias produzidos pela indústria na sede de seus clientes, dentro do prazo estipulado. O atraso ou erro na entrega de uma encomenda para um cliente da indústria afetará negativamente a imagem, podendo resultar até no cancelamento de pedidos e na respectiva perda de clientes. Dessa forma, esse é outro fator importante na escolha ou manutenção desse tipo de fornecedor.



3.3.2 Escolha de Fornecedores

Tendo em consideração os dois critérios utilizados pelos departamentos de compras para a escolha de fornecedores,existe também a necessidade de se atentar à suas estruturas e aos seus aspectos técnicos de forma a que permitam o suporte necessário para a realização dos produtos propostos. Outros aspectos a ter em conta na escolha, são os serviços pós-venda, relegando importâncias para o seu sistema de suporte, e a localização do fornecedor, que deve ser o mais próximo possível do contratante para evitar falta de matéria-prima ou produtos.

Após a escolha, procede-se à selecção de fornecedores com base no enquadramento do produto. Para tal, pode ser utilizado um método de classificação onde são atribuídos pontos com ponderações por cada característica constante no controle de compras.

4. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A utilização de equipamentos adequados para cada tipo de material a ser transportado pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Constantemente novos equipamentos, mais modernos e sofisticados, são introduzidos no mercado, e a escolha do melhor equipamento depende de muitas variáveis, como o custo, o produto a ser manuseado, a necessidade ou não de mão de obra especializada, o espaço disponível, entre outros.

O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias transportadoras. É a atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas, assim como no transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de movimentação interna ineficientes podem acarretar altos custos para a empresa devido à repetição de atividades e o tempo gasto nestas tarefas. Sendo que, a utilização adequada dos recursos contribui para o aumento da capacidade produtiva e a melhoria das condições de trabalho.

Entre os mais conhecidos equipamentos de movimentação de materiais, estão desde a mais simples paleteira manual, até os mais sofisticados, como os AGV (Automatic Guided Vehicles), que podem transportar até 100 toneladas, sendo controlados por sensores, recolhendo e descarregando cargas automaticamente, podendo também ser controlados por rádio freqüência. Destacam-se também os equipamentos de movimentação de contêiner como os porteiner, transteiner, MHC, reach stacker e os equipamentos de transporte contínuo, como esteiras transportadoras, transportadores de roscas, transportadores magnéticos e tantos outros.
Por mais diversificado que seja o parque industrial, e as operações de transporte decorrentes dos mais variados tipos de produtos, sempre existirá um equipamento ideal para cada tipo de produto e para cada necessidade de movimentação. Na esteira do desenvolvimento e do crescimento industrial, os equipamentos de movimentação de materiais se aperfeiçoam cada vez mais, na busca da eficiência e da qualidade nesta cadeia produtiva.

5. SISTEMA DE ARMAZENAGEM NA LOGÍSTICA:
O sistema de armazenagem consiste na perfeita disposição das partes de um todo, sendo coordenadas entre si e funcionando como uma estrutura organizada. Para caracterizarmos um "Sistema de Armazenagem" é necessária uma perfeita integração entre estrutura física, equipamento, espaço físico, produtos a serem estocados, além de um bom planejamento de desenvolvimento das atividades. Tudo isso para que se satisfaçam as necessidades de cada organização.

Um ponto primordial, que deve ser fixado à mente de qualquer pessoa que queira entender melhor os aspectos logísticos de qualquer instituição é que: A importância da "Armazenagem" na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre: Suprimento, produção e distribuição.
Durante muito tempo, a visão que se tinha da parte de armazenamento na logística era: “guardar estoque”. Visão esta que ainda permuta na mentalidade muitas pessoas que não convivem com o setor isso implicava no ramo logístico, além de muitos fatores, o forte ponto de um custo nos negócios de qualquer empresa. Com a mudança desta missão no campo, muda-se a visão para o armazenamento como um: “gerenciar do fluxo físico e das informações”, tornando esta área da logística não mais um ponto, mas um instrumento de competição no setor.

Os fatores primordiais que forçaram e/ou melhoraram esta missão e visão do setor Foram:

• Just-in-time - Um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes
O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados. O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem grandes oscilações. Um exemplo de montadora que faz uso de tal sistema é a MAN LATIN AMERICA (VolkswagenCaminhões e Ônibus em Resende – R.J.).
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. O processo produtivo de emprezas como esta, diretrizam tempo para entrega de determinados produtos,por exemplo, na compra de um caminhão, você efetua sua compra, após três meses você o recebe. Processos como este é mais facilmente aplicados aemprezas que não sedeparam com a necessidade de entrega rápida, ou estantânea de seu produto. Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas, dias, ou semana de produção.
As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo. Um exeplo próximo desta metodologia aplicada, é o tecnopolo (PSA), oparque industria da montadora dos veículos Pegout e Citröen (Resende – R.J).
Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just in Time é o Kanban, um cartão de sinalização que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria.

• Resposta Rápida – Uma necessidade muito grande deu-se na área da logística nas empresas de médio e grande e porte: A necessidade de atenderem suas demandas rapidamente. A falta de peças e materiais de produção direta pode acarretar perdas de valores muito grandes como paradas de linhas de produção. Mão de obra parada gera gasto de manutenção de pessoas e perda de produtividade, uma vez que a mão de obra não produzindo é resultante de gasto sem recolocação lucrativa.

• Proliferação de SKUs - Unidade de Manutenção de Stock. Designa os diferentes itens do stock, estando normalmente associado a um código de identificação, qualquer diferença no produto, seja peça, ou qualquer outro íntem, (tamanho, cor, peso,), mesmo sendo de uma mesma marca, representa um SKU diferente. O código SKU identifica o mesmo produto. Se em estoque eupossuos cinco muil caixas de um mesmo produto A e dez mil caixas de um mesmo pruduto, porém B, identificamos dois SKUs, pois temos uma variedade de apenas dois conteúdos distintos.
Na armazenagem,podemos distribuir,de forma organizada os prudutos por SKUs, sendoassim,diminuo a perda de tempo na procura de peça e aumento o ganho de produtividade.
A criação,de forma organizada de códigos identificadores de peças para SKUs, pode ser feito por, maneiras organizacionais, como: exemplo (data, produto e localização)
Digamos que vamos catalogar uma peça, um freio ABS. Podemos criar o código SKU, começando por data, podendo assim dar valorização ao sistema FIFO, em seguida a descrição ou nome

(parte) do produto e a localização de determinado produto no espaço físico do armazém:

DATA DE FABRICAÇÃO | NOME (PARTE) | LOCALIZAÇÃO
Mês / ano designação do tipo / T=torre P=prateleira
05 2010 ABS T1 AP26

No final encontramos um codigo compilado descrevendo:
052010ABST1AP26

Quando se pensa em Logistica, a importância da "Armazenagem" na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre: Suprimento, produção e distribuição.

5.1 Administração de Estoques

A função dos estoques no suprimento é agir como amortecedores entre suprimento e as necessidades de produção. Os benefícios gerados no sistema são:

- garantia de maior disponibilidade de componentes para a linha de produção,

- redução do tempo previsto pela administração para ter a disponibilidade desejada, além de permitirem a redução dos custos de transporte através de maiores embarques.

Se as demandas pelos produtos da empresa forem conhecidas com exatidão e as mercadorias puderem ser fornecidas instantaneamente, (excluída a manutenção de estoques de matéria prima como prevenção ao aumento de preços) teoricamente não há necessidade de manter estoques. É verdade que as modernas técnicas de gestão de estoques conseguiram reduzir sensivelmente os níveis, mas não quanto a todos os itens, principalmente quando a sua gama é muito ampla.

As características que geralmente devem ser obedecidas para manutenção de qualquer componente da linha de produção em estoque são as seguintes:

- Compras em quantidades iguais ou superiores a um lote mínimo
- Há descontos por volume
- Valores relativamente baixos
- Utilização em vários modelos ou produtos
- É econômico comprá-lo juntamente com outros itens
- Há tabelas de fretes que favorecem a compra em lotes grandes
- O grau de incerteza quanto ao prazo de entrega (“lead time”) é elevado.

A manutenção em estoque de todo o material necessário para produção, no entanto, não é eficiente, principalmente numa situação de juros elevados. Para itens com elevado valor individual e utilização apenas em número limitado de modelos e produtos, a encomenda direta para atender às necessidades de produção constitui-se na forma mais econômica de realizar o seu suprimento. As indústrias, portanto, operam de duas formas, ou seja, controlando os itens que devem ser estocados e aqueles solicitados por encomenda, atendendo diretamente a produção.

A rotatividade do estoque (a razão entre o volume de vendas e o estoque médio) é um coeficiente frequentemente empregado para indicar a velocidade de giro do capital para estimar se o inventário de itens específicos está dentro de limites aceitáveis.

A necessidade de controlar os estoques deve-se à grande influência que têm na rentabilidade das empresas. Absorvem capital que poderia ser utilizado alternativamente e, por isso, aumentar a rotatividade do estoque libera recursos e economiza o custo de manutenção de inventário.

O controle geralmente é realizado com auxílio do computador, tendo em vista que há programas especificamente desenvolvidos para emissão de ordens de compra, que consideram as quantidades em estoque e realizam as ordens de compra em função das quantidades de produção previstas ao invés de atender as necessidades operacionais a partir dos estoques. Essa técnica é conhecida por cálculo de necessidades.

A idéia é abreviar ao máximo o prazo entre chegada dos materiais e a data programada para produção. Os itens críticos são aqueles que exigem “lead time” elevado, associado ao fato de não se disporem de fornecedores nacionais ou estrangeiros que possam substituir com preço, qualidade e quantidade análogas o fornecedor original, em prazo reduzido, em caso de emergência. Portanto, quanto mais confiáveis e menores os prazos de entrega, tanto menores serão os estoques.

O papel operacional da armazenagem em um sistema logístico se dividirá, basicamente em dois:
Visão externa (Papel estratégico) - Elo de ligação e coordenação no canal de distribuição: Atender de forma eficaz mercados geograficamente distantes, procurando criar valor para os clientes.
Visão interna (Papel Operacional) – Conjunto de processos voltados para estocagem, movimentação e processamento de produtos e informações, como: Recebimento, Pré-embalagem, Entrada de materiais, Depósito, Separação de pedidos (picking), Acondicionamento e Expedição.

5.1.1 Suprimento – Produção - Distribuição.

O planejamento desta integração deve ser efetuado segundo os seguintes fatores:
• Estratégico – através de estudos de localização.
• Técnico – através de estudos de gerenciamento.
• Operacional – através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.

A integração da função armazenagem ao sistema logístico deve ser total, pois é um elo importante no equilíbrio do fluxo de materiais.

Os fatores básicos que determinam à necessidade de armazenagem são:
1) Necessidade de compensação de diferentes capacidades das fases de produção.
2) Equilíbrio sazonal.
3) Garantia da continuidade da produção.
4) Custos e especulação.
5) Redução dos custos de mão-de-obra.
6) Redução das perdas de materiais por avarias.
7) Melhoria na organização e controle da armazenagem.
8) Melhoria nas condições de segurança de operação do depósito.
9) Aumento da velocidade na movimentação.
10) Descongestionamento das áreas de movimentação. "Alan Waller" (diretor de projetos do Conselho Europeu de Logística) disse: "Armazenagem e Distribuição são imperativos para qualquer empresa".

5.2 Manuseio Interno.
Uma das áreas que envolve a armazenagem é a movimentação interna do produto, a logística dentro do ambiente empresarial. O manuseio interno inclui toda e qualquer movimentação dos produtos dentro do armazém.

Após o recebimento dos materiais, é necessária sua transferência interna para colocá-los em locais de armazenagem ou para separar pedidos. Finalmente, quando os pedidos são recebidos, os produtos solicitados são acumulados e transportados para a área de expedição. Existem dois tipos de manuseio dentro do armazém: transferência e separação.

Existem pelo menos duas transferências em armazéns tradicionais. Primeiramente, as mercadorias são levadas para dentro do armazém e colocadas no local previamente determinado. Depois, os produtos são transferidos para a área de separação ou seleção à medida que são processados os pedidos. Essa segunda movimentação pode ser suprimida quando as mercadorias possuem elevado peso e / ou volume. Na transferência final, os sortimentos de produtos solicitados pelos clientes são levados, diretamente, do armazém para a plataforma de carga.

A separação dos produtos é uma função básica de armazenagem. O processo agrupa materiais, peças e produtos de acordo com os pedidos dos clientes. Geralmente, a área de separação é localizada em um ponto do armazém que minimiza as distâncias a serem percorridas.

As leis da movimentação que também se enquadram e aplicam a movimentação interna e lógica do produto consistem em dez leis básicas:
1. Obediência ao fluxo das operações: como já mencionado anteriormente, não deve haver desvios que não agregam valor ao produto, redundando, apenas, em perda de produtividade.
2. Mínima distância: quanto menores forem as distâncias percorridas, tanto menor a chance de ocorrerem erros e conseqüente perda de eficiência.
3. Mínima manipulação: assim como a mínima distância, quanto menos se manipula, menor a chance de erros.
4. Segurança e satisfação: como a mão-de-obra é um elemento importante do sistema, funcionários seguros e satisfeitos tendem a ter maior produtividade.
5. Padronização: quando se faz a padronização dos equipamentos, reduz-se a quantidade de peças de reposição em estoque, diminuindo o capital imobilizado e o custo da empresa.
6. Flexibilidade: o sistema deve ter flexibilidade para poder manusear diferentes tipos de materiais, para que não haja necessidade de novos investimentos a qualquer mudança operacional.
7. Máxima utilização do equipamento: quando se utilizam, ao máximo, os equipamentos, o capital investido é plenamente empregado e dá mais retorno ao investimento.
8. Máxima utilização da gravidade: a gravidade é uma energia gratuita. Assim, quanto mais tirarmos proveito dela, tanto mais eficiente será o manuseio.
9. Método do espaço disponível: a racionalização do espaço disponível, com a preocupação de facilitar o trânsito de equipamentos de movimentação, melhora a eficiência do sistema.
10. Método alternativo: os procedimentos de manuseio devem, sempre que possível, contemplar métodos alternativos para a movimentação dos materiais, evitando ou reduzindo a perda de produtividade quando houver problemas.
11. Menor custo total: este, na realidade, deve ser o objetivo final do Sistema Logístico, no qual o Sistema de Manuseio está inserido.

5.3 Elementos de Armazenagem em um sistema lógico
5.3.1 Picking fracionado
Uma dessas ferramentas, de auxílio e direcionamento dentro do sistema é o Picking fracionado ( Picking list), que consiste na operação, com base em uma lista, onde o operador caminha ao longo de uma linha selecionadora, para seqüência de produtos contidos nos pedidos expedidos (lista).

5.3.2 Picking com rádio Freqüência:
Uma maneira muito usual na prática do Picking é o uso de rádios de freqüência que possibilita maior comunicação, com eficiência e rapidez, entre o sequenciamento e os pedidos de linha. Como vimos, hoje em dia, muitas empresas se adaptando a ideologia de “fabricar o que se vende”, os reflexos dessa ideologia são bem visível no que diz respeito ao operacional que depender de suprimento (será suprido, imediatamente quando faltar, ou quando estiver acabando determinado lote).

É importante ressaltar que a maneira em que os bis (caixotes) são selecionados, é. Na maioria dos casos, obedecendo a um padrão denominado FiFo (“o primeiro que entra é o primeiro que sai”), uma ideologia que dista que o primeiro produto a ser armazenado, também deve ser o primeiro a ser utilizado.

5.3.3 Picking by Light
Consiste em luzes que indicam qual produto deverá ser selecionado:
As prateleiras possuem Luzes, (LED) que, através de um sensor, ligado a um mecanismo computadorizado, acendem quando determinado produto for seqüenciado.

5.3.4 A Armazenagem e o conceito de Supply Chain

Embora o conceito “Supply Chain” tenha sido bem adotado por grande número de empresas, existem alguns fatores complicadores para tal pro cesso, são eles:
• Atrasos nas entregas
• Qualidade não confiável
• Erros no processamento dos pedidos
• Documentação errada
• Embalagem inadequada
• Tempo de descarregamento/carregamento dos caminhões

5.4 Algumas Vantagens do sistema quando empregado:
Estoque Ocasional: Refere-se a existência de estoques de produtos sazonais próximos a mercados estratégicos.
Sortimento: Refere-se a manutenção de estoques de produtos em antecipação aos pedidos dos clientes
Mergein Transit : Refere-se a operação de montagem, nos armazéns, de produtos formados por multi-componentes que têm suas partes produzidas em diferentes plantas especializadas
Presença no Mercado: Refere-se a convicção de que armazéns locais podem aumentar a capacidade de resposta às necessidades dos clientes e proporcionar entregas mais rápidas do que as unidades mais distantes

5.5 Tabela Comparativa para itens para selecionar de quando centralizar e quando descentraliza a armazenagem:
Indutores da Centralização Indutores da descentralização
• Abrangência geográfica ampla
• Pouca exigência de velocidade
• Alto valor agregado do produto
• Baixo Giro
• Pequena abrangência geográfica
• Alta exigência de velocidade
• Baixo valor agregado produto
• Alto Giro

6. DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Tradicionalmente a distribuição configura-se como a continuação lógica da função de vendas, onde se faz chegar o produto ao consumidor através de um Circuito de Distribuição.Um Circuito de Distribuição é constituído pelo conjunto de pessoas ou organizações que promovem e facilitam a circulação dos produtos, desde o produtor ao consumidor final. O conjunto de entidades localizadas entre o produtor e o consumidor final são designadas como intermediários, e o número de intermediários vai determinar o tipo de Circuito de Distribuição.

6. 1 Tipos de Distribuição
Existem 3 tipos de Circuito de Distribuição:
• Circuito Ultra Curto – circuito em que não existem intermediários, isto é, o produto transita diretamente do produtor para o consumidor final. Têm a vantagem de ser completamente controlados pelos produtores e de proporcionarem um melhor conhecimento do mercado; por outro lado, têm o inconveniente de não permitirem uma grande dispersão geográfica.
• Circuito Curto – O produto transita do produtor para um retalhista, ou número reduzido de retalhistas. Os circuitos curtos permitem uma melhor cobertura do mercado; contudo, requerem uma rede de intermediários que, embora pequena, faz com que a empresa possa ficar dependente destes e perder o controlo do Circuito
• Circuito Longo – Circuito em que intervém o grossista e eventualmente outros intermediários tais como o importador ou o agente. Estes canais são utilizados preferencialmente para produtos de grande consumo e requerem reabastecimentos frequentes dos intermediários. Possibilitam um alcance geográfico amplo, mas a gestão das relações internas do Circuito é mais trabalhosa e complexa.
No lado da demanda da empresa, produtos e serviços devem ser transferidos ou movidos para o cliente. No caso de empresas de manufatura, isso envolve o transporte físico de bens desde a empresa de manufatura até o cliente. No caso de serviços de alto contato com o cliente, o serviço é criado na presença do cliente. Os modos de transportes disponíveis para o gerente de distribuição física são:
• Rodovia;
• Ferrovia;
• Hidrovia;
• Via aérea;
• Dutos.
Nem todos os modos de transporte serão adequados para todos os tipos de produtos disponíveis. Entretanto, o modo de transporte é normalmente escolhido com base na importância relativa de:
• Velocidade de entrega;
• Confiabilidade de entrega;
• Possível deterioração da qualidade;
• Custos de transportes;
• Flexibilidade de rota.

Como um dos principais objetivos do canal é minimizar os custos totais de distribuição para um determinado nível de cobertura de mercado, é necessário analisar cuidadosamente os custos de distribuição física.
Podem ser feitas compensações entre os custos de distribuição física e outros custos, como por exemplo, selecionar um meio de transporte mais caro, mais rápido, para reduzir os custos totais de distribuição pela diminuição do custo de negócios perdidos.
Embora o oferecimento de serviços de distribuição física superiores possa aumentar os custos, também pode ser uma maneira de desenvolver valor para os clientes e uma vantagem competitiva para os profissionais de marketing.

6.2 Distribuição Física voltada para valor
Para agregar valor, as organizações procuram maneiras de aumentar a velocidade e a confiabilidade da distribuição física, ao mesmo tempo em que controlam os custos.
Para muitas delas, que, no total gastam mais de 50 bilhões de dólares por ano com contratação de logística, a solução é usar a experiência de uma empresa especializada, como a FedEx, a UPS, a Itapemirim ou a Varig Cargo.
Muitos exemplos ilustram os benefícios potenciais da terceirização. A Nike usou a Airborne Express para obter uma distribuição física mais eficiente, desde o armazenamento até a administração de estoques e transporte por ar, terra ou água.
Da mesma forma, a Intel contrata a Federal Express para distribuir seus chips de computador Pentium, produzidos no Sudeste Asiático. A FedEx reduziu o tempo de entrega de duas ou três semanas para apenas dois ou três dias, permitindo à Intel reduzir os custos de armazenamento e transporte, ao mesmo tempo que lhe possibilita prometer aos clientes uma entrega rápida.

6.3 Tendências na Distribuição Física
Atualmente, tende-se a integrar a distribuição física num sistema, em vez de mantê-la como uma série de funções separadas.
A Procter & Gamble vê a distribuição física como uma fonte de valor para o cliente e recompensa os membros do canal por oferecê-la.
A P&G tem um programa que garante preços mais baixos para os membros do canal que satisfizerem certas condições como (1) usar troca eletrônica de dados para automatizar o processamento de pedidos; (2) concordar quanto a procedimentos para recolher e descarregar entregas pontualmente; (3) usar cargas montadas em estantes especiais para itens populares que possam ser movidas diretamente para o piso de vendas da loja e (4) fazer co-marketing com a P&G por meio de uma revista publicada pela empresa que destaca seus varejistas e produtos.
Outras tendências centram-se em maneiras de melhorar a eficiência da distribuição física. Muitas organizações estão tirando proveito da capacidade dos computadores para processar informações com rapidez e facilidade.
De fato, a informática ajuda as empresas a sofisticar o planejamento e o controle de sua atividade de distribuição.

7. TRANSPORTE
O transporte envolve a movimentação dos bens de vendedores para compradores.
As opções, ou meios de transporte, básicas são transportadores rodoviários, ferroviários, aéreos, por água (fluviais ou marítimos) e duto viário (tubulações). O quadro a seguir mostra a proporção de bens transportados em cada um desses modais no Brasil.

Fonte: SCP - Rumos 2015 (2005)
Notas: Não inclui modalidade aérea e fluxos dentro de uma mesma zona de transporte
(**) Não inclui cabotagem marítima


Para selecionar um meio de transporte, os profissionais levam em consideração fatores como custos relativos, velocidade e flexibilidade para transportar diferentes tipos de produtos.
O quadro seguinte resume como cada meio se posiciona nesses critérios. Em geral, os caminhões são uma boa escolha quando se precisa de velocidade e flexibilidade.
Já trens oferecem um custo mais baixo, assim como maior flexibilidade, mas são mais lentos e não há muitas linhas disponíveis no Brasil.
A figura abaixo mostra um comparativo entre Brasil e EUA, em que são considerados o modo de transporte e a quantidade de carga transportada, em Toneladas (T):

Quando a velocidade é a consideração mais importante, os transportadores aéreos são a opção ideal.
Transportadores por água e tubulações podem manter os custos baixos, mas só podem ser utilizados para determinados tipos de produtos, além de estarem submetidos a limites geográficos.

7.1. Transporte Rodoviário

Para o sucesso das empresas é necessário que os seus (produtos ou mercadorias) estejam sempre à disposição do mercado consumidor. Para tanto, as empresas devem manter uma planejamento no que diz respeito ao transporte de seus produtos. Para que o produto seja competitivo, é indispensável um sistema de transporte eficiente, pois o custo de transporte é uma parcela considerável do valor deste produto.

Nesse sentido, é importante ressaltar que o transporte rodoviário apresenta a vantagem de retirar a mercadoria no local de produção ou origem e levar até o ponto de entrega, não dependendo assim de várias operações envolvendo carregamento e descarga. Por outro lado, é considerado o modal que tem o maior custo operacional, mas que se for planejado, pode agregar valor ao produto final. O transporte rodoviário é um dos mais simples e eficientes dentro dos seus pares. Sua única exigência é existir rodovias.

Essa atividade é fundamental para a logística, tomando por base que os outros modais (aéreo, marítimo, duto viário e ferroviário) não conseguem por si só atenderem a demanda total de produtos a serem transportados.

No caso de países com dimensões continentais como o Brasil o transporte rodoviário apresenta-se como um dos mais flexíveis e ágeis no acesso às cargas, pois, possibilita interagir diferentes regiões, mesmo as mais remotas, assim como os lugares mais ermos dos países. Cabe mencionar que esta praticidade torna-se mais visível no caso de não haver outros modais a disposição nestes pontos.

O transporte por caminhão é uma boa escolha para transportadores e cliente interessados em coleta e entrega porta a porta.

Muitas vezes as auto-estradas e estradas podem ser construídas em locais onde não há chances de construir linhas férreas, de forma que praticamente todos os mercados e qualquer lugar podem ser alcançados por transporte por meio de caminhões.

Os caminhões são capazes de transportar diversos produtos, sejam eles grandes e pesados ou pequenos e frágeis. E muitos casos, suas tarifas competem com as tarifas ferroviárias, e seus serviços são mais rápidos.

A maior parte dos produtos agrícolas, incluindo carne, laticínios e alimentos processados são transportados por caminhão, ao se movimentarem ao longo da cadeia de valor, do agricultor até o consumidor.

Uma vantagem das empresas de transporte por caminhões é possuírem flexibilidade de ajustar seus cronogramas para atender às necessidades de seus clientes.
Nos últimos anos, as empresas de transporte rodoviário passaram a oferecer novos serviços. Por exemplo, algumas empresas oferecem rastreamento das cargas por satélites e carretas que transportam carga 24 horas por dia.

Outra qualidade de grande valia desta modalidade é a simplicidade de seu funcionamento e a rapidez de sua disponibilidade quando exigida pelo embarcador.

7.2 Transporte Ferroviário
O trem é o meio de transporte de uso mais comum para frete nos EUA, ao contrário do Brasil, que ainda perde longe para o transporte rodoviário.

O trem também é a modalidade número um na China, Rússia e muitos outros países. O serviço de trens pode alcançar praticamente qualquer área urbana no mundo, apesar de nem sempre estar disponível para comunidades menores.

Os fabricantes dependem do transporte por trens para movimentar materiais pesados por distâncias longas.

É também um dos transportes mais eficientes para expedição de produtos a granel - carvão, areia, minérios, produtos florestais e agrícolas - por longas distâncias.
Além disso, as ferrovias recentemente as ferrovias começaram a intensificar a prestação de serviços aos clientes.

Criaram novos equipamentos para manipular categorias especiais de produtos, providenciaram vagões planos para transportar carretas com caminhões, e prestação de serviços em trânsito, tais como transbordo de produtos.

O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos.

No Brasil, este modal de transporte nunca alcançou a representatividade obtida em outros países de grande extensão territorial. A sua participação na produção de transporte no país, medida pela tonelada quilômetro útil, variou, nas décadas de 80 e 90, entre aproximadamente 20% e 23%. Este grau de utilização para o transporte de carga coloca o Brasil na companhia de diversos países europeus, como França e Alemanha que possuem uma extensão territorial significativamente menor que a nossa. Adicionalmente, a participação do transporte ferroviário de cargas no Brasil têm sido restrita ao segmento de curtas distâncias, em que as vantagens dos custos e serviços ferroviários não são significativas. É interessante ressaltar que para longas distâncias a participação do modal ferroviário é a menor dentre todos os modais de transporte no Brasil.

O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 162,2 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil), em 2001. Os dados operacionais e econômico-financeiros encontram-se disponíveis no SIADE - Sistema de Acompanhamento do Desempenho das Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário.

7.3 Transporte por Ar

Quando é necessário rapidez - e é possível pagar por isso - deve-se escolher o transporte aéreo.
Em alguns casos, o alto custo do transporte aéreo pode ser superado pelos benefícios do resultado - fazer com que os produtos cheguem ao destino de forma mais rápida - levando a economias nos custos de estoque e armazenagem.
Não sendo mais uma exclusividade do envio de produtos perecíveis, valiosos ou de emergência, o transporte aéreo está se tornando uma prioridade na medida em que um número cada vez maior de empresas se apressa em fazer com que os produtos cheguem aos clientes em todo o país ou em todo o mundo.

7.4 Transporte por Água

Caso estejam sendo movimentados bens pesados, que ocupam muito espaço e de baixo valor, que não têm a necessidade de chegar em determinado local rapidamente, pode-se usar o transporte por água.O embarque em chatas, navios ou navios-tanque em canais, lagos e oceanos é uma forma lenta porém barata de transportar matérias primas, peças ou produtos acabados.Entretanto, a baixa velocidade pode ser uma vantagem para as empresas que utilizam os navios de carga como armazéns flutuantes.
A Nanco, um importador de brinquedos fabricados na China com sede em Massachusetts, calcula a hora de seus embarques para que cheguem nos portos americanos quando são necessários - e quando a fatura e os papéis da alfândega já chegaram.Muitos produtos são colocados em containeres, que são então selados para fornecerem proteção contra danos causados por água ou pelo tempo.
Os containeres são marcados com códigos de barras que podem ser lidos em cada porto.

7.5 Transporte por Tubulação

Gás natural, óleo e derivados de petróleo, água e produtos químicos estão entre um número limitado de produtos que podem ser enviados por meio de tubulações.
O carvão - em forma de lama - também pode ser transportado por tubulação.
As tubulações envolvem velocidades baixas, além de não estarem disponíveis em todos os lugares. No entanto, este modo de transporte é confiável, e seus custos são muito baixos.A maioria dos dutos é usada por seus proprietários para transporte de seus próprios produtos.


Bibliografia:


1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_time
2 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Kanban
3 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Stock_Keeping_Unit
4 - A Logística Organizacional Integrada: Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14