O Programa 5S é uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo. O Programa recebeu esse nome devido às iniciais das cinco palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa.
São elas:
• SEIRI
• SEITON
• SEISSO
• SEIKETSU
• SHITSUKE
Senso de Utilização:
Separar o que utilizamos do que não necessitamos e não usamos.
Vantagens:
• Liberação de utensílios, equipamentos e documentos desnecessários;
• Redução do tempo de procura;
• Melhor visualização do local de trabalho.
Senso de Ordenação:
Cada material tem seu lugar.
Vantagens:
• Rapidez e facilidade na busca de documentos e objetos;
• Redução da perda de tempo;
• Controle do uso de equipamentos e documentos necessários;
• Estímulo à criatividade;
• Facilidade de comunicação;
• Redução dos riscos de acidentes.
Senso de Limpeza:
A melhor forma de limpar é não sujar.
Vantagens:
• Higiene no local de trabalho;
• Autoconhecimento de livros, equipamentos e documentos;
• Eliminação de desperdício;
• Satisfação de quem executa.
Senso de Saúde:
Manter a higiene em todos os locais por nós freqüentados, verificando o estado de implantação dos “5S”, quer sob o aspecto físico, quer sob o aspecto mental.
Vantagens:
• Higienização mental e física da faculdade;
• Melhoria do ambiente de trabalho;
• Melhoria das áreas comuns (salas de aula, laboratórios, sanitários, etc);
• Condições de trabalho favoráveis à saúde.
Senso de Autodisciplina:
Vantagens:
• Cumprimento natural dos procedimentos;
• Disciplina moral e ética;
• Cultivo de bons hábitos;
• Efetivação da administração participativa;
• Garantia da qualidade de vida.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO COM CLIENTES
O mercado globalizado atual, em constante mutação, tem acirrado a grande concorrência entre as empresas e tornado os clientes cada vez mais exigentes e esclarecidos. Agora, produtos e serviços têm cada vez mais, alta qualidade e preços baixos. Esses preceitos constituem a regra e fazem parte da filosofia da maioria das organizações que desejam ter condições competitivas para conseguir sua perpetuação. Valoriza-se, hoje, a figura da empresa cidadã, que se pauta não só pela qualidade, pela eficiência e pelo sucesso nos negócios, mas também pelos valores da ética e do comprometimento com o bem-estar do cliente. Deve-se considerar que a boa comunicação com o cliente é um fator condicionante e o caminho mais curto para conduzir as empresas ao desenvolvimento.
No processo de realização do produto as tecnologias de informação e comunicação aparecem
como ferramentas que facilitam o relacionamento com os clientes, assegurando o registro de suas necessidades e a tomada de ações posteriores em busca de satisfazê-los.
Algumas dicas para assegurar sua comunicação com os clientes:
• Medir com êxito o valor agregado percebido pelos seus clientes;
• Analisar todas as tendências históricas associadas;
• Como utilizar esses dados históricos.
Para isso devemos identificar mecanismos para as empresas melhorarem a comunicação e informação para os clientes. Devemos nos perguntar:
• Os sucessos do passado podem ajudar as mudanças no futuro?
• Como divulgar rapidamente as informações para os funcionários utilizando tecnologia integrada?
• Como transformar a informação em conhecimento para todos na empresa?
A utilização de ferramentas de coleta de dados, sua análise de desempenho interno junto aos funcionários e desempenho externo garantindo a satisfação do cliente pode gerar informações valiosas para dirigir os processos de mudanças e consequentemente sua cultura assegurando o contato contínuo com o cliente.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Quer se esteja a gerir uma equipe no trabalho, quer se seja o capitão de uma equipe de futebol ou se esteja à frente de uma grande empresa, o estilo de liderança é essencial para o sucesso pessoal e organizacional. Consciente ou inconscientemente disso, recorre a algum dos estilos de liderança que se seguem, pelo menos momentaneamente. Ao compreender estes estilos de liderança e o impacto que têm, pode tornar-se num líder melhor e mais flexível.
A seguir, sete estilos de liderança que podem ser usados conforme a equipe que tem sob a sua responsabilidade.
Liderança autocrática
A liderança autocrática é uma forma extrema de liderança transacional, onde o líder exerce um nível elevado de poder sobre os empregados ou membros da equipe. As pessoas que compõem a equipe não têm muitas oportunidades para apresentar sugestões, mesmo que estas sejam do interesse da equipe ou da organização. A maior parte das pessoas não gosta de ser tratada desta forma. Assim, este tipo de liderança tende a despoletar elevados níveis de absentismo e de insatisfação. Além disso, os resultados da equipe não recebem a criatividade e a experiência de todos os membros da equipe, pelo que se perdem muitos dos benefícios do trabalho de equipe. No entanto, no caso de alguns trabalhos de rotina ou sem exigência de qualificações, este estilo pode ser eficaz, se as vantagens do controle se sobrepuserem às desvantagens.
Liderança carismática
Um estilo de liderança carismática pode parecer semelhante a um estilo de liderança transformacional, já que o líder injeta grandes doses de entusiasmo na equipe e é muito participativo na questão de motivar os outros. No entanto, um líder carismático pode ter tendência a acreditar mais em si próprio do que na equipe. Isto pode criar o risco de que um projeto, ou até mesmo uma organização inteira, caia se o líder sair: aos olhos dos seguidores, o sucesso está associado à presença do líder carismático. A liderança carismática acarreta uma grande responsabilidade e requer um compromisso a longo prazo por parte do líder.
Liderança participativa
Apesar de ser o líder democrático ou participativo a tomar a decisão final, os outros membros são incentivados a contribuir no processo de decisão. Isto não só aumenta a satisfação no emprego, ao envolver os empregados ou os membros da equipe naquilo que se está a passar, na empresa como também ajuda a desenvolver as capacidades de todos. Os empregados e membros da equipe sentem que controlam o próprio destino e sentem-se motivados para trabalhar com afinco por algo mais do que a mera compensação financeira.
Liderança transacional
Este estilo de liderança começa com a premissa de que os membros da equipe concordam em obedecer completamente ao líder quando começam a trabalhar com ele: (normalmente) a transação constitui o pagamento aos membros da equipe em troca de esforço e obediência. Assim, o líder tem o direito de "punir" os membros da equipe se o trabalho realizado não corresponder aos padrões pré-determinados. Os membros da equipe pouco podem fazer para melhorar a satisfação com o emprego sob este tipo de liderança. O líder pode dar algum controle aos membros da equipe em relação a salário/recompensa, usando incentivos que encorajam padrões ainda mais elevados ou uma maior produtividade. Um líder transacional pode ainda exercer a "gestão por exceção", onde, em vez de recompensar o trabalho melhor, pode tomar ações corretivas se os padrões exigidos não tiverem sido cumpridos. A liderança transacional é apenas uma forma de gestão e não um estilo de liderança puro, já que é dado mais ênfase a tarefas a curto prazo. Tem grandes limitações em termos de conhecimento ou de trabalho criativo, mas continua a ser um estilo comum a muitas organizações.
Liderança transformacional
Uma pessoa com este estilo de liderança é um verdadeiro líder que inspira a equipe com uma visão partilhada do futuro. Os líderes transformacionais são muito visíveis e passam muito tempo a comunicar. Não lideram necessariamente a partir da linha da frente, uma vez que tendem a delegar responsabilidade entre as equipes. Apesar de o entusiasmo ter tendência a ser contagioso, podem precisar de apoio de "pessoas de pormenores". Em muitas organizações, há uma necessidade quer de liderança transformacional, quer de liderança transacional. Os líderes (ou gestores) transacionais certificam-se de que o trabalho de rotina é feito de forma confiável, enquanto que os líderes de transformação procuram iniciativas que acrescentam valor. Este estilo de liderança é, sem dúvida, o mais adequado a organizações dinâmicas e competitivas. Como a participação demora o seu tempo, este estilo pode fazer com que os processos se desenrolem mais lentamente do que quando se recorre a uma abordagem autocrata, mas o resultado tende a ser melhor. Pode ser mais adequado quando o trabalho de equipe é essencial e quando a qualidade é mais importante do que a velocidade do mercado ou da produtividade.
Liderança Laissez-faire
Esta expressão em francês significa "deixar andar" e é usada para descrever um líder que deixa os colegas prosseguir com o que fazem. Pode ser eficaz se o líder controlar o que é conseguido e der conhecimento disso à equipe de forma regular. Normalmente, a liderança laissez-faire funciona em equipes onde os indivíduos têm muita experiência e espírito de iniciativa válido. Infelizmente, também pode resultar em situações em que os gestores não exercem controle suficiente.
Liderança virada para as pessoas ou Liderança orientada para as relações
Este estilo de liderança é o oposto da liderança virada para as tarefas: o líder está completamente concentrado na organização, apoio e desenvolvimento das pessoas que lidera. Como um estilo participativo, tende a levar a bom trabalho de equipe e a colaboração criativa. No entanto, se levado a extremos, pode resultar no fracasso dos objetivos da equipe. Na prática, a maior parte dos líderes recorre quer a estilos orientados para as tarefas, quer a estilos orientados para as pessoas.
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